A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas, manteve, na manhã desta quarta-feira (17), a pronúncia contra Hornella Giurizatto Libardi, que é acusada de participar da morte do empresário e marido, Luiz Fernando Mattedi Tomazzi em 2010, no bairro de Cruz das Almas em Maceió.
A manutenção da pronuncia em desfavor de Hornella, se dá porque após o crime e o começo das investigações, o Ministério Público Estadual, apontou a esposa e o sócio da vítima, Emerson Raposo como autores do crime, com os advogados de defesa tentando desqualificar a acusação do MP.
Porém, na audiência desta quarta-feira no Tribunal de Justiça, a 9ª Vara Criminal da Capital, manteve a pronúncia, alegando que a acusada é de um nível elevado de periculosidade, além de ter fugido na época do crime, sendo presa em Colatina no Espírito Santos, onde morava com o marido.
Agora, ficou definido que a acusada, que está presa no sistema penitenciário de Alagoas desde então, irá a júri popular, com data a ser marcada posteriormente pela justiça alagoana.
Luiz Fernando Mattedi Tomazi foi assassinado no dia 14 de setembro de 2010, em um trecho da Avenida Leste/Oeste, em Maceió. A esposa, Hornella prestou depoimento à Coimbra, afirmando que ela e o marido foram abordados por dois elementos, que teriam tentado sequestrar o casal. Diante da morte do empresário, foi levantada a hipótese de que o crime aconteceu devido à prisão dele na Operação Broca, desencadeada pela PF capixaba, por sonegação fiscal.