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Espiritismo sem santificação

Vocês percebem o quanto é nefasto para o amadurecimento humano aquele hábito católico de santificar pessoas?

Não é uma ofensa aos católicos, é uma análise dos efeitos do que foi transmitido como parte da vivência da fé em uma espécie de busca por supra-humanos.

Tornar um indivíduo encarnado alguém com aura de santo e tratar esta pessoa com deferências e paixões, certamente não faz bem nem mesmo para ela.

Partindo daqui vou vislumbrando as ilusões que preenchem grande parte dos ambientes espíritas, os quais se referem a espíritos desencarnados com a mesma ênfase de santificação, embora a terminologia seja “superior”.

Como se diz pela internet, talvez vocês ainda não estejam preparados para este debate e prefiram continuar girando em torno das frases de efeitos morais ditas por um mentor ou mentora de médium-escritor-interdimensional.

Será por isso que inúmeros ambientes ditos espíritas estão cancelando Kardec?

Espiritismo Kardecista não gera necessidades de santos ou santas. Nem nos altares óbvios, assim como nos simbólicos.

Crescer, neste caso, será derrubar sistemas históricos plantados na subjetividade pelo poder.

A fé instituída chegou aqui nas caravelas e se aninhou nas relações tolhendo a liberdade em ritos de condenação.

Nunca houve santos.

Mas há encarnação, experiência e depois a reencarnação trazendo nova chance. Um dia aprenderemos que igualdade é amor e tudo ficará mais fácil, até mesmo dizer “não” ao hábito e  percebermos a coerção da religião. Assim amaremos a libertação!

 

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