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Espaços da família homoparental

Desafio para o entendimento tradicional-religioso, fundamentado na moral rígida do modelo de familia nuclear, surge com ganho de espaço jurídico, a família homoparental.

Afinal, o que é homoparentalidade?

Apenas uma organização de indivíduos do mesmo sexo em convívio doméstico?

Um caso de adoção?

Creio que seja mais do que essas definições, mas uma proposta familiar quebrando paradigmas de consanguinidade, em muitos casos; projetando para além da normatividade heterossexual o direito de constituir um grupo de convívio afetivo, sob parâmetros legais.

Sim, a representação de famílias com dois pais (masculinos) ou duas mães (femininos); casais do mesmo sexo a usufruirem dos mesmos direitos que os casais heterossexuais.

A ampliação dos direitos de formalização dos grupos homoafetivos está gerando uma demanda de filhos que possuem a legitimidade de crescer saudavelmente em nossos meios sociais, sem preconceitos e distinções.
Estamos atentos para isso?

Transferiremos para as crianças nossa intolerância com a homossexualidade?
Homoparentalidade e paternidade/maternidade de casais homossexuais é uma realidade também brasileira, por isso mesmo, urge reelaborarmos preconceitos e discriminações, a fim de gerarmos novas bases para essa convivilogia, acima de tudo, humana, cidadã e ética.

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