Esse é o 8o livro de Ana Cláudia Laurindo, que segue misturando gêneros, com um olhar atento na realidade mais palavras estimulantes, acesas como chamas na escuridão.
Flores Ser tem uma narrativa solta. O leitor constrói sua própria ordem:
“Escuridão produtiva é companheira da luz”
“A bondade em si não é escudo”
“Proteger a poesia com sabedoria”
Laurindo alinha poesia e crônica. Carrega-se de atualidade, puxa sonhos e mitos:
“Deixa brincar tua criança”
“Quem dera fossemos céleres na arte de amar! / Como somos feras no insulto de armar”
Entre armados há os que se fazem flores. O tempo é chão lidando com dores e desafios. “As tristezas da vida também consomem tempo”
Tempo que também é vida.
“A vida é o seu próprio segredo!”