Equívoco em IA leva à prisão de cientista por dez meses; entenda o caso

Um cientista russo passou quase um ano injustamente detido após um erro da inteligência artificial que o identificou como um assassino. Alexander Tsvetkov, um renomado hidrólogo, foi retirado de um avião em fevereiro, ao retornar de uma viagem de trabalho.

Autoridades afirmaram que ele era suspeito de ter cometido uma série de assassinatos há 20 anos.

Segundo a polícia, Tsvetkov e um suposto cúmplice estariam envolvidos em dois assassinatos ocorridos em Moscou e na região em 2002. Entretanto, o depoimento do suposto cúmplice continha inconsistências.

Ele alegou que o cientista era morador de rua na época dos crimes e tinha várias tatuagens, informações que foram contestadas por parentes e colegas de trabalho de Tsvetkov.

Apesar de provas e testemunhas que sustentam a inocência do cientista, o júri ignorou esses elementos e baseou sua decisão apenas na análise do sistema de inteligência artificial.

Após uma campanha pela libertação de Tsvetkov e possível intervenção de Vladimir Putin, ele foi solto no início deste mês. No entanto, as acusações contra ele ainda não foram retiradas.

*Com Agências

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