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Empresários pressionam JHC por mais dinheiro e ônibus podem parar

Em mais uma tentativa de evitar uma greve na pandemia do setor rodoviário, trabalhadores, técnicos da Prefeitura de Maceió e representantes do Ministério Público do Trabalho sentam na mesma mesa amanhã, às nove da manhã, para discutir um acordo trabalhista que, ao menos, faça recomposição inflacionária dos salários e reajuste no valor do ticket alimentação e que as empresas arquem com 50% no valor do plano de saúde.

Neste final de semana, os rodoviários decidiram pela redução do horário de circulação dos ônibus. Na terça e na quinta, os veículos rodam a partir das dez da manhã.

Por sua vez, os empresários pressionam o prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PSB), para que ele aumente os subsídios ao setor. Hoje, a Prefeitura repassa R$ 1,5 milhão por mês para resolver o “desequilíbrio econômico financeiro” das empresas. Mas, os donos dos ônibus querem que os subsídios aumentem para R$ 2,5 milhões, além de desoneração do ISS (atualmente 5% no valor da passagem) e que JHC interceda, junto ao governador Renan Filho (MDB), por isenção dos impostos estaduais, como ICMS e IPVA, sobre a frota.

JHC cumpriu promessa de campanha que reduzia o valor da passagem dos ônibus, implicando no repasse de R$ 1,5 milhão aos empresários, mas ainda calcula quanto terá de repassar a mais, já que anunciou o passe livre estudantil, ou seja, os estudantes das escolas públicas e particulares poderão andar de graça nos ônibus, sem necessidade de recarregar o cartão Bem Legal.

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