O empresário Márcio Rapôso negou, nesta quinta-feira, que conhecesse o estudante Fábio Acioly e classificou o garçom 
Marcos Aurélio de “doente mental” e que “inventa coisas”. Foi a resposta do empresário ao depoimento do garçom, na audiência de instrução realizada esta tarde, que apura quem matou o estudante, queimado vivo em agosto de 2009.
O garçom disse que Márcio Rapôso conhecia o estudante e ambos frequentavam a Ilha da Fantasia- local de festas na Barra Nova. Essa é a quinta vez que o empresário e o garçom se encontram, em uma audiência.
Marcos Aurélio deixou o Fórum do Barro Duro sob forte segurança e seguiu para o local indicado pelo Programa Estadual de Proteção a Testemunhas (Provita).
Wanderley do Nascimento Ferreira e Carlos Eduardo Souza são acusados de terem ateado fogo em Fábio Acioly. Ambos vão a júri popular. Wanderley Nascimento era um dos 20 que fugiram do presídio Cyridião Durval em novembro de 2011. Ele foi preso em São Paulo no dia 9 de abril.
Crime
O universitário Fábio Acioli foi raptado em uma banca de revistas no bairro de Cruz das Almas, em agosto de 2009. Um garoto de programa, identificado como Cícero Rafael teria sido utilizado pelos bandidos para atrair Fábio até o bairro – o jovem foi seqüestrado no próprio carro, um Peugoet prata, de placa MUH-6407/AL.
Ele foi levado para um canavial no Benedito Bentes, onde teve seu corpo queimado, chegando a ser socorrido, após pedido de socorro na pista de acesso ao conjunto. Ele morreu em Recife, sem suportar os ferimentos.
