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Em reunião com alunos, reitor da Uneal critica Equatorial e aulas presenciais continuam suspensas

Críticas à Equatorial dominaram a reunião desta terça-feira, 4/2, entre o reitor da Uneal Odilon Máximo e os alunos. As aulas presenciais foram suspensas no campus Maceió, no bairro do Poço, após uma pane elétrica no prédio ano passado.

Assunto que o reitor conversou ontem com os alunos, em reunião transmitida pelo Google Meet. Máximo garantiu melhorias na rede elétrica para o retorno às aulas presenciais (após o dia 21/2, antes disso, começando no dia 10/1, serão à distância), mas o ideal é a instalação de um projeto elétrico que custa R$ 700 mil, porém a universidade estadual não tem como bancar.

Para que sejam feitas estas melhorias e o retorno às aulas presenciais, aguarda-se uma análise da Equatorial. “Eles ficam criando dificuldade. E é isso que estamos levando ao Ministério Público para mostrar”, disse aos alunos.

“A gente vai reestabelecer a energia no campus. Mas não será com tudo moderno, não. Para ser tudo moderno, depende dessa reforma geral”, falou, citando o projeto de R$ 700 mil. “Mas não garantimos que será com ar-condicionado. Será com o necessário para gente voltar a ter aula presencial”.

“A rede elétrica teve esse problema no final de outubro e foi um período muito ruim para isso acontecer: muita dificuldade para fechar o ano, fechar o orçamento, prazo apertado para solicitar adiantamentos, por exemplo. Foi um período ruim para tomar determinadas providências e tentar sanar esse problema da energia no Campus VI. Mesmo assim, a gente recorreu à Equatorial. Mas a Equatorial não está ajudando. Solicitamos da Equatorial esse apoio. Na primeira semana de novembro trocamos o transformador do Campus VI, e aí a Equatorial pediu várias diligências, fizemos o que foi pedido, teve recuo de muro, etc.”, detalhou o reitor, emendando:

“Não justifica a Equatorial não ligar a energia devido a questões internas do prédio. A responsabilidade dela é da rua até o poste do prédio. Pedi ao MP que interceda junto à Equatorial, pois tudo o que ela nos pediu foi feito”.

Ao longo do semestre, serão feitas melhorias na rede elétrica, garantiu o reitor.

Na mesma reunião, Máximo reclamou do governo Teotonio Vilela Filho. “Comemos o pão que o diabo amassou”, falando sobre a falta de investimento.

“[Na época], a empresa fez todo o levantamento técnico para troca de janelas, telhados, etc, deu em torno de 7 milhões de reais. Não tínhamos esse valor, porque é muito alto quando olhamos para nosso orçamento. Na época desse levantamento, a gente recebia de 8 a 9 milhões por ano para o custeio da universidade”.

Vilela fez dois concursos para a Uneal: um para técnicos, outro para professores.

O sucessor dele, Renan Filho, não fez nenhum.

O governador Paulo Dantas prometeu o concurso. Em 3/1 anunciou o preenchimento de 127 vagas para professor e a inauguração de três novos campi da universidade.

O edital ainda não saiu.

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