A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi questionada por utilizar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de um evento na final da Copa do Brasil.
No entanto, Anielle afirmou que a viagem tinha fins profissionais, ligados ao seu trabalho no Ministério da Igualdade Racial, pois assinou um protocolo de intenções com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no futebol.
Veja o posicionamento da ministra no X, antigo Twitter:
É inacreditável que uma ministra seja questionada por ir fazer o seu trabalho de combate ao racismo e cumprir o seu dever. Vemos que as noções estão invertidas quando avançamos em um acordo histórico de enfrentamento ao racismo e somos criticados por isso. O que de fato incomoda?
— Anielle Franco (@aniellefranco) September 25, 2023
A assinatura do acordo ocorreu no Estádio do Morumbi, onde ocorreu a final. A ministra tem se empenhado em discutir maneiras de combater o racismo no esporte. A viagem de Anielle foi criticada por opositores do governo Lula, que a acusaram de ter ido apenas para assistir à final do jogo, já que ela compartilhou um vídeo declarando ser flamenguista.
Com racismo não tem jogo! ⚽️✊🏾 Assino hoje no Morumbi, em São Paulo, um protocolo de intenções inédito para a realização de uma agenda de promoção da igualdade racial e do combate ao racismo em todos os esportes. Assino junto ao MESP e a CBF. #CopaDoBrasil pic.twitter.com/hjCazh3jno
— Anielle Franco (@aniellefranco) September 24, 2023
Além de Anielle, outros ministros e o presidente da CBF participaram da assinatura do protocolo. Nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro criticaram a ministra e alegaram que ela foi para o jogo apenas como lazer.
No entanto, o uso de aeronaves da FAB é regulamentado por um decreto presidencial que permite o uso em casos de emergência médica, razões de segurança ou viagens a serviço.