O presidente da República continua a cumprir sua agenda em Alagoas, recebido por lideranças políticas, ajudando a mexer nas pedras do xadrez eleitoral.
Mas faltará algo: esboçar solidariedade com as vítimas da Maceió que afunda. Lembrando que a Braskem já admitiu à CPI sua responsabilidade nesta que é considerada a maior tragédia ambiental e urbana em curso no mundo.
Lula tem laços com a família Odebrecht, da empresa Novonor, acionista da fábrica instalada na capital alagoana. Daí o silêncio, bem diferente da tragédia no Rio Grande do Sul ou o mar de lama despejado em Marina, cidade mineira, pela Vale.
Lula está em Maceió nesta sexta agindo fria e pragmaticamente: associar seu nome ao de Rafael Brito, oposição ao prefeito JHC (PL) no maior colégio eleitoral do Estado, também maior foco de resistência ao calheirismo.
Constrangimento até para o PT de Alagoas, com candidato próprio- o advogado Ricardo Barbosa- sem apoio até da direção nacional do partido.