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Em dez dias, era Dilma Rousseff cortou mais de cem milhões para Alagoas

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Os primeiros dez dias de 2016 mostram que as finanças públicas de Alagoas- acompanhando o ritmo nacional- seguem em queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Os cortes são de R$ 112,2 milhões- na comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou, nos primeiros dez dias de 2015, R$ 153,7 milhões.

Queda de 26,99%.

Os repasses do FPE representam 40,65% da receita corrente líquida de Alagoas.

A análise é feita Wagner Torres, administrador e com Especialização em Gestão Fazendária na Universidade Federal de Alagoas.

Veja artigo abaixo de Torres sobre o assunto

O risco do colapso das finanças públicas advém das pedaladas das restituições do IRPF

O populismo fiscal e cambial já aumentou ainda mais o colapso das receitas do Tesouro a perda da arrecadação líquida do IRPF foi de 36,79% no 1º decêndio de janeiro de 2016 ante o mesmo período de 2015 efeito das pedaladas das restituições do IRPF, as quais cresceram 33.372%. Ressalta-se, ainda, que a arrecadação do IRPF bruta cresceu 26,82% em razão do confisco através da tabela do IRPF em 60% .

No que se refere a arrecadação através de Multa a redução foi de 74,24%.

Por outro lado, a arrecadação bruta do IRPJ teve uma queda de 8,51% e que correlacionada a uma queda da restituição do IRPJ em 78,83% o resultado é um aumento da arrecadação líquida do IRPJ em 38,84%.

Ou seja, apesar do governo Dilma atribuir o atual cenário de depressão econômica a crise externa eu pergunto a algum economista se algum país do mundo está tendo uma queda de 28,92% da arrecadação total líquida do IR e que se se reflete no colapso das finanças públicas dos Estados das regiões Norte e Nordeste e em 3.450 municípios altamente dependente dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios.

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