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Em CPMI, Renan pode alcançar financiadores do golpismo também em Alagoas

Renan Calheiros preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE).

Visão dos bolsonaristas sobre Renan nesta comissão: perseguição aos militares envolvidos no 8/1 e aos CACs.

O Governo quer Renan na CPMI para apurar o golpismo de 8/1. Leva em conta os resultados alcançados pela CPI da Covid, elemento de forte desgaste de Jair Bolsonaro.

O senador diz que uma comissão mista acaba beneficiando ainda mais a extrema direita, mas ainda não disse ‘sim’ nem ‘não’ ao convite.

NA CRE e pelas mãos de Calheiros passam documentos que podem servir de combustível para a CPMI. Por exemplo, o relatório da inteligência da PM alagoana encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes sobre gente do PL na invasão da principal avenida de Maceió, a Fernandes Lima, pregando o fechamento do Congresso, STF e implantação de uma ditadura comandada por Bolsonaro.

Alagoanos que ajudaram a quebrar prédios na Praça dos Três Poderes em Brasília estavam na invasão da Fernandes Lima, em frente ao quartel do Exército.

Sobre os que invadiram a Fernandes Lima: um está na folha de pagamento da Assembleia; outro busca isenção fiscal junto ao Estado.

Não é coincidência que a Assembleia é toda governista (fechada com Paulo Dantas), aliado de Renan Calheiros.

Quem financiou o golpismo no Brasil? A Polícia Federal ainda não anunciou a prisão de outros personagens locais.

Mas Renan Calheiros sabe quem são.

 

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