Em Alagoas, hospitais fazem duas amputações de pênis por mês‏

Assessoria

Você sabe quais as principais causas de morte entre os brasileiros na faixa etária dos 20 aos 59 anos? Abrindo a lista estão causas externas, como mortes violentas, seguidas da hipertensão, infarto do miocárdio e do acidente vascular encefálico (AVE), além, é claro, de neoplasias como o câncer de próstata, pênis e pulmão, que ocupam a terceira posição.

Os perigos que rondam os homens são inúmeros e incluem sequelas reais, como a amputação de pênis, e inimigos invisíveis, como o papiloma vírus humano (HPV) e o aumento excessivo da próstata, que pode levar ao câncer.

No tocante ao câncer de pênis, o urologista Mário Ronalsa pesquisou em 2007 os quatro maiores hospitais alagoanos e revelou nada menos que duas amputações de pênis por mês no estado. No Brasil, são mil amputações por ano, sendo a maior incidência no Nordeste. A boa nova é que a prevenção é simples. “É preciso lavar a glande (cabeça) do pênis com água e sabão”, lembrou Mário Ronalsa, explicando que o HPV também pode levar ao câncer de pênis e, se for o caso, à amputação. A fimose, por sua vez, dificulta a exposição da glande, levando ao acúmulo de esmegma e de elementos cancerígenos.

Diante de tantos riscos, a Santa Casa de Maceió iniciou esta semana o Programa Saúde do Homem abrangendo 120 colaboradores com mais de 45 anos. A iniciativa focará em prevenção por meio de palestras informativas e de folderes que estimulem o exame médico periódico com acompanhamento de especialistas.

O primeiro encontro do Programa de Saúde do Homem teve como convidado justamente o urologista Mário Ronalsa. Ele anunciou que uma equipe de urologistas acompanhará o grupo.

Urologista Mário Ronalsa em palestra do Programa Saúde do Homem da Santa Casa de Maceió

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