O deputado estadual Davi Davino já ganhou com as eleições em Maceió virando ou não prefeito da capital.
Se perder, pode transferir votos em 2022, ajudando na reeleição de Arthur Lira à Câmara Federal e quem mais ele e a família escolham na votação ao Senado- que pode ser o próprio Arthur ou o governador Renan Filho.
Se ganhar, é posto nas discussões ao Governo, também em 2022. Ou ele mesmo ser candidato a governador.
Interessante que a situação do jovem deputado estadual é mais confortável que a de Alfredo Gaspar ou JHC.
Se ganhar as eleições, Alfredo Gaspar vira nome estratégico para o que quiser.
Mas, se perder, como fica sua situação em 2022?
Ele pode disputar uma vaga de deputado federal, porém, o prefeito Rui Palmeira – hoje seu aliado- também quer se eleger à Câmara (ainda que exista uma remota chance de Rui disputar o Governo).
Alfredo pode concorrer ao Senado, mas como ele vai enfrentar seu atual aliado, o governador Renan Filho, ou Fernando Collor, um amigo de décadas da família, desde Arnon de Mello?
Com JHC, tudo complica ainda mais.
Se ganhar, projeta-se para o Governo, assombra os Calheiros e pode tirar do ostracismo Rodrigo Cunha.
Se perder, JHC pode comprometer sua reeleição daqui a dois anos, inviabilizar as chances de Cunha disputar o Governo e desmontar os planos da família Caldas de transformar Eudócia (suplente de Rodrigo) senadora.
Rolam os dados.
