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Educação asfixiada em Alagoas

 

Volto a expressar indignação, com as relações que se consolidam no âmbito da gestão da Secretaria Estadual de Educação, Coordenadorias Regionais e Direção de escolas, em Alagoas. Principalmente em Maceió.

A era da intervenção está derrubando a Gestão Democrática!

Órgãos colegiados são desconsiderados por decretos vindo do topo do poder. O clima de perseguição aflora por mínimos detalhes, inclusive quando denúncias de males estruturais e fragilidades sociais são feitas por gestores escolares.

Pior: tudo sob a face do Sinteal, que revela pouca compreensão do momento de recrudescimento da perda de direitos e fortalecimento da intolerância do poder para com os trabalhadores da educação.

A luta sindical também contém em sua pauta a garantia de conquistas, principalmente de algo tão escasso em Alagoas, como a democracia.

Na reeleição do atual governador, nossa análise apontava para um tempo de arcaísmo político-social que ganhava força.

Preparava a compreensão para todas as possibilidades de abusos do poder, fincadas nas instituições.

Mas nossos movimentos sociais e nosso povo, não utilizam indicadores de análises sóciopolíticas para pautar o cotidiano com consciência do terreno onde pisa.

A gestão macro sabe aproveitar essa lacuna nomeando para os cargos indivíduos ávidos por oportunidades de mando. Desconhecedores dos processos de luta social por uma educação de qualidade, abusam das atribuições, enxertando suas ações de legalismos punidores na desconsideração dos contextos que existem no entorno de cada escola.

Conselho Estadual de Educação hoje, não tem outra leitura política, senão aquela do agrado ao Gestor. Assim, custa dizer isso, mas nunca a educação alagoana esteve tão orfã, como agora.

Isso é resultado do voto dado.

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