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Dúvida sobre candidatura transforma gestão de Alfredo Gaspar em palanque eleitoral

Entrevistado pela rádio Gazeta, Alfredo Gaspar de Mendonça, chefe do Ministério Público em Alagoas, avalia a própria candidatura a algum cargo público- incluindo o próprio Senado Federal.

Antes, Gaspar abominava a ideia. O passado ficou para trás. Hoje, o procurador-Geral de Justiça aceita entrar neste moedor de almas chamado política-partidária.

No entanto, ele se empurra ao suicídio. E transforma o MP em palanque o que- teoricamente- não poderia acontecer.

Não se duvida que o nome do procurador-Geral de Justiça desperte interesse do eleitor, mesmo que, à frente da Secretaria de Segurança Pública, Alfredo Gaspar não combatesse o mantra ¨bandido bom, bandido morto”.

Mas, ele vira uma pitonisa ao contrário: ao imaginar-se candidato, transforma em pó seu trabalho de combate à corrupção. Reduz-se a uma figura como Deltan Dallagnol, o show man do Ministério Público Federal, em tempos de Lava Jato.

Objetivamente, Alfredo Gaspar – alçado à condição de herói caeté- terá de pedir demissão do cargo de procurador-Geral, ingressará em um partido com pouco tempo de televisão para mostrar sua cruzada institucional, os laranjas vão moê-lo até ele se esbagaçar nas urnas – como aconteceu na campanha com Heloísa Helena.

Será o fim de Alfredo Gaspar, que continuará homenageado pelas instituiçoes, como ex-grande-qualquer-coisa.

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