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Dois anos após acidente na Braskem, risco de vazamentos continua

Dois anos após os dois acidentes na Braskem, a situação da empresa, em suas plantas do Pontal da Barra e de Marechal Deodoro, é preocupante, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros e Químicos de Alagoas e Sergipe (Sindpetro). Segundo a entidade, nada mudou em relação aos critérios de segurança, tanto em Maceió, quanto na recém-inaugurada indústria no Polo Multifabril José Aprígio Vilela, no município vizinho.

“São três ocorrências de vazamento de dicloretano em forma de gás – que é extremamente tóxico – naquela região. Aqui em Maceió, o risco na planta do Pontal continua do mesmo jeito. Como a empresa não faz pausa para fazer reparos, o resultado é esse. Há, inclusive, o vazamento de salmoura, no Bom Parto, que tem tubulações muito antigas”, denunciou Paulo Roberto dos Santos, dirigente do Sindpetro.

A entidade afirma que a empresa está demitindo trabalhadores experientes. De acordo com os sindicalistas, isso agrava os riscos operacionais. “Demitiram, na semana passada, dois trabalhadores experientes. Há indícios de que isso tenha ocorrido porque se filiaram ao sindicato, ou seja, não fizeram nada de errado, é questão política mesmo”, acusou Bob, como é mais conhecido.

Ano passado, cinco funcionários ficaram feridos na unidade cloro-soda da Braskem, no bairro do Pontal da Barra. Dois dias antes, outro vazamento atingiu 130 pessoas da região.

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