O PSL avalia expulsar os deputados que declararem voto a Arthur Lira na disputa pela Presidência da Câmara.
Na CNN, Lira evita falar o nome de Jair Bolsonaro como seu apoiador na eleição.
O alagoano sabe das coisas: Bolsonaro puxou para baixo seus candidatos nas eleições municipais. Rio e São Paulo são os exemplos mais vistosos. Celso Russomanno e Marcelo Crivella ficaram fora do segundo turno. E Crivella ganhou uma tornozeleira eletrônica.
A deputada Carla Zambelli virou a defensora de Arthur Lira. Chama o opositor dele, Baleia Rossi, de petista.
Rodrigo Maia é o inimigo cordial: usa o termo “Bolsolira”.
Lira, por sua vez, acusa governadores e cúpulas de partidos- sem dizer quem- de pressionar as bancadas e ameaças de exoneração.
E a imprensa segue mostrando quem é o deputado do PP.
As discussões (ou pressões?) em torno do novo presidente da Câmara envolvem o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro.
Uma fantasia ainda vendida pela esquerda como algo possível.
Rodrigo Maia, que era bolsonarista desde criança e agora oposição, tem mais de 50 pedidos de impeachment contra Bolsonaro.
STF, STJ, TSE, Fiesp querem Bolsonaro onde ele está: no topo do poder.
Há consenso em torno das pautas da destruição. E nem 200 mil mil corpos de uma pandemia são suficientes para interromper tudo isso.
Não será a eleição de Baleia Rossi ou Arthur Lira quem vai mudar este cenário de horror.
2022 está chegando. E Bolsonaro lidera todas as pesquisas.
E o presidente pauta diariamente a imprensa. Suas teorias da conspiração não é para fazerem os outros rirem. São caminhos para o poder.
E a esquerda ainda acha que Bolsonaro é para amadores.
Não é não, viu?