Diretor de Grupo João Lyra nega que tenha participação em trabalho escravo

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio, acatou a Ação Penal 589, movida contra o deputado federal João Lyra (PSD). O inquérito "subiu" ao STF porque Lyra possui foro privilegiado- a ação pertencia à Justiça Federal alagoana

O diretor do Grupo João Lyra, Arnaldo Cansanção, negou que seu nome integre a ação penal- com pedido de prisão-por trabalho escravo na usina Laginha, pertencente ao grupo.

“Meu nome foi retirado desta ação pelo procurador federal. Foi o próprio Ministério Público Federal quem pediu a minha saída. Isso aconteceu na gestão passada do grupo”, disse Cansanção, ao contactar o Repórter Alagoas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio, acatou a Ação Penal 589, movida contra o deputado federal João Lyra (PSD). O inquérito “subiu” ao STF porque Lyra possui foro privilegiado- a ação pertencia à Justiça Federal alagoana.

O parlamentar pode ser preso- reclusão entre dois e oito anos- além de pagamento de multa.

Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público Federal contra o parlamentar. Ele foi denunciado por submeter à jornada exaustiva e a condições degradantes os empregados da usina Laginha, em União dos Palmares “cerceando-lhes a locomoção com o objetivo de retê-los no local de trabalho”, diz a ação, assinada pelo MPF.

Ambos foram acusados no artigo 149, do Código Penal- redução de pessoal a trabalho escravo.

Lyra é presidente estadual do PSD e deve se lançar candidato a prefeito de Maceió.

2 respostas

  1. QUAL O USINEIRO EM ALAGOAS QUE NÃO PRATICA TRABALHO ESCRAVO? TODA NOSSA HERANÇA É ESCRAVOCRATA AINDA! SERÁ QUE NÃO É EM TODO O PAÍS?

  2. MAS QUANDO É Q VAI ACABAR ISSO EM QUANTO ELE FICA VIAJANDO PARA SIMA E PARA BAIXO OS PAIS DE FAMILHIA FICA PASSAMDO FOME.

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