E a pergunta é: quando deixaremos de precisar deles, pessoas tratadas como acima bem e do mal, para garantir o que está escrito nas leis?
Precisamos do marechal Teixeira Lott, para garantir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek;
Precisamos do ministro Alexandre de Moraes para garantir os dias após o 8 de janeiro;
E Flávio Dino, indicado ao STF, é o nome da vez, atuando pelos garantismos democráticos.
Quando a Constituição completou 30 anos em 2018, o Brasil, governado por Bolsonaro, ainda se questionava se o melhor modelo era mesmo a democracia.
Ecos da extrema direita.
E duvido que se Alexandre de Moraes não estivesse na posição que estava- presidindo o TSE- nossa democracia ainda estaria de pé.
Fato é que esta gente permanece solta, liderada por um Bolsonaro cevado de dinheiro e impunidade, reunindo livremente seu rebanho por onde passa. E as leis afrouxam quando o poder mostra a sua cara.
E novos heróis vão surgindo.
Mas, até quando?