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Despedida de uma sertaneja poetisa

Parece que o sertanejo nunca vai morrer! Aguenta tantas lutas, enfrenta tantos desafios, que nos convence de sua não-morte.

Acima de tudo, uma mulher sertaneja! Uma sertaneja professora! Uma mulher negra sertaneja! Esse resumo emocionado mostra a dificuldade de abordar sua energia pessoal cara Dázia, que encontrei em uma sala de aula do curso de Pedagogia em Santana do Ipanema, quando eu mesma trazia meu coração feminino debulhando dor, no primeiro maio sem um dos filhos…lembro bem disso. Lembro bem de você e toda a turma articulando a compra de um presente para mim…a professora.

A partir daí, uma relação amiga, com troca de e-mails, contatos nas redes sociais, compra de duas lindas blusas de crochê e venda de dois livros, enviados pelos correios há menos de duas semanas…hoje a notícia da morte a abalar o cenário.

Mas você não morrerá! Além de tudo o que herdou de sua raiz, plantou amor, soube viver imortalmente!

Em preces pedindo a Deus que sua viagem seja amena… publico uma de suas artes literárias, no cordel que lhe acrescentou valores, quando me homenageastes um dia…hoje te retribuo a homenagem assim, agradecendo muito pela amizade e carinho:

(Escrito por Dázia para mim)

Vou falar de uma pessoa

Que é muito especial
O nome dela ressoa
E tem alma genial
Ana Cláudia é o seu nome
É autêntica e verdadeira
Para mim ela é um ícone
É a mulher brasileira
Mostra a força feminina
Com garra e determinação
É uma mãe genuína
Com muita dedicação
Tem uma mente brilhante
E várias habilidades
Considero um diamante
Que contém vários quilates
Cientista Social
Entre outras competências
Faz parte da UNEAL
E nasceu para a docência
Confesso que conheci
Há pouco tempo, no entanto,
Com você eu aprendi
Que a vida é um encanto.
SOBRE O AUTOR

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