Repórter Nordeste

Deputados reclamam de críticas da sociedade, sobre ausência em sessão

A ausência de deputados na audiência pública da Comissão de Saúde, na manhã desta quarta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa- que incluiu críticas de setores da sociedade civil organizada aos parlamentares faltosos- gerou reação dos deputados, à tarde, na sessão ordinária da Casa de Tavares Bastos.

O deputado Judson Cabral (PT), que integra a Comissão, lembrou das críticas dos setores. O deputado Sérgio Toledo (PDT) aparteou o discurso. “As pessoas sabem das obrigações políticas de um deputado. Muitas vezes a pessoa não pode aparecer na audiência pública por causa destes compromissos, com eleitores ou no interior do Estado”, disse. O petista Ronaldo Medeiros (PT) também reclamou das críticas, além de Ricardo Nezinho (PT do B).

“Hoje essa gota d’água transbordou. Que se tenha elegância de dizer que os 27 deputados nomearam a comissão para esta discussão”, disse Nezinho.

“Eu tenho muitas obrigações, de natureza política, pessoal, como tenho a missão de dar satisfações à comunidade de Maceió diariamente. Muitos compromissos de natureza política”, disse o vice-presidente da Assembleia, Antônio Albuquerque (PT do B).

“As audiências públicas têm cada vez menos pessoas, chega a ser deprimente, a não ser a presença de pessoas que servem a estes ou aqueles interesses. Na maioria das vezes, representam interesses pessoais”, disse AA, continuando: “É injusto, irresponsável, é preciso que a presidência da Casa discipline isso, de forma vigilante. Não se pode transformar o patrimônio da democracia, para que aqui se transforme a tribuna para baboseiras, desafabos ou impropérios. Precisam ter responsabilidade no que dizem, não em anarquia, travestida de democracia. É ofensa aos que me elegeram”, disse AA.

“Deprimente é encontrar esse plenário vazio de parlamentares. Isso para mim é deprimente. Não houve ofensa moral. Esse plenário não foi aberto para aleivosias. Se não acharmos que este plenário não é digno de tratar dos recursos públicos da saúde, que agoniza, não sei qual o lugar”, respondeu.

Sair da versão mobile