Os depoimentos dos policiais militares a respeito da versão sobre troca de tiros que matou os irmãos Josenildo, de 16 anos, e Josivaldo, 18, não se sustentam, diz o advogado Thiago Pinheiro, que representa a família do pedreiro Reinaldo da Silva Ferreira, que morreu durante a ação policial no bairro do Village Campestre, no dia 25 de março, que deixou os dois irmãos mortos mais o pedreiro, este por tiro acidental.
Ontem, os PMs não participaram da reprodução simulada da morte dos irmãos. A negativa é permitida pela lei.
“A reprodução sem a participação dos suspeitos torna prejudicado o seu fim. Todavia, o trabalho de ontem ao ouvir testemunhas presenciais e in loco representa a trajetória de todos participes e revelou que os depoimentos dos PMs não se sustentam. A não participação deles é fundamentada no princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si”, explicou advogado.
Os PMs defendem que houve troca de tiros, versão contestada pela família dos jovens. Eles eram deficientes mentais.