Cezar Bitencourt, recém-contratado advogado do tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cesar Cid, argumentou que seu cliente desempenhava o papel de assessor executando instruções superiores. Bitencourt destacou a importância de identificar a origem dessas instruções, já que desconhecia se Bolsonaro contava com uma equipe designada para essa finalidade.
Ele defendeu veementemente a inocência de Cid, fazendo questão de ressaltar que este é vítima de circunstâncias adversas e está sendo alvo de injustiça. Embora ainda não tenha tido acesso aos documentos processuais e não tenha se reunido com Cid, Bitencourt mantém sua crença na inocência do tenente-coronel.
A possibilidade de uma delação premiada foi descartada pela defesa, mas caso seja necessário para a defesa de Cid, eles estarão abertos a conversar sobre o assunto.
Bitencourt é o terceiro advogado contratado pela família de Cid nos últimos meses. Antes dele, Bernardo Fenelon deixou a defesa pouco antes da operação da Polícia Federal que tinha como um dos alvos o pai de Cid, o general Lourena Cid.
Cid é investigado no caso das joias e presentes sauditas enviados ao Brasil durante o mandato de Bolsonaro. Ele tentou vender os presentes enquanto estava nos Estados Unidos.