Defesa de Anderson Torres pede direito ao silêncio em depoimento de CPI

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, participa do programa Voz do Brasil

Preso desde 14 de janeiro, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, é investigado por suspeita de omissão durante os atos golpistas em Brasília. Acusação que ele nega.

A CPI dos Atos Antidemocráticos foi instalada no dia 18 de janeiro pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que começou a ouvir depoimentos relacionados aos atos golpistas de 08 de janeiro, incluindo membros da chefia da secretaria de Segurança Pública.

Os parlamentares pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 28, para que Anderson prestasse depoimento.

O ministro Alexandre de Moraes abriu prazo para que a defesa do ex-secretário se manifestasse sobre o pedido. Nesta quinta-feira (02) foi enviado o pedido da defesa: o direito de permanecer em silêncio e o de não comparecer.

O que dizem os advogados?

Segundo eles, Torres já prestou depoimento por mais de dez horas à Polícia Federal (PF) e por isso já se desincumbiu desta missão.

A defesa também alega que o processo não está sob sigilo e que os parlamentares à frente da CPI podem ter acesso ao material.

Os advogados dizem ainda que o ex-ministro de Jair Bolsonaro estava fora do país e se entregou à polícia de maneira voluntária.

*Com agências

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