Davi Davino Filho denuncia má utilização de fundo criado para combater a pobreza em Alagoas

Em entrevista ao programa Mobiliza Brasil, o pré-candidato a Senador e deputado estadual, Davi Davino Filho (PP), criticou o mal uso do Fecoep (Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza) pelo Governo de Alagoas, citando inclusive a necessidade de sua utilização para ajudar quem perdeu tudo por conta das fortes chuvas que caem no estado desde o final de maio deste ano.

Davi Davino Filho falou da sua intenção de usar o fundo para ajudar a quem realmente precisa em Alagoas. “Nós criamos um Projeto de Lei que espero seja aprovado pela Assembleia Legislativa, para usar o Fecoep para atender as pessoas que perderam tudo por conta das chuvas, deslizamentos e alagamentos. Muita gente desabrigada, muita gente necessitada e esse fundo não pode ser utilizado para esse fim. Mas é lógico que essas pessoas que estão precisando estão abaixo da linha da pobreza, pois perderam tudo, tá ali na vulnerabilidade máxima”.

Durante a entrevista concedida nesta segunda-feira (13), Davi Davino Filho explicou que em nenhum momento dos quase oito anos de governo do MDB, foi criada uma estratégia para combater de verdade a extrema pobreza da população alagoana. “A pobreza no nosso estado é muito grande. Mais de 500 mil pessoas dependem do Auxílio Brasil, programa federal, para sobreviver, para poder comer”, disse, e lembrou mais uma vez da má utilização do fundo que deveria ser para erradicar a pobreza: “o Fecoep arrecadou milhões de Reais nos últimos anos e eu pergunto: o que foi feito para combater a pobreza no nosso estado? Qual foi a política pública criada para combater essa situação? Não existe uma política de trabalho”.

Davi Davino Filho explicou que a sua pré-candidatura é justamente para mudar essa realidade. “É por isso que coloco meu nome a disposição, para combater essa desigualdade lá em Brasília, essa pobreza, pois isso é uma política de estado é uma política que precisa do governo federal para mudar essa realidade e precisa que o governo do Estado faça a sua parte”.

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