O Globo
O Dalai Lama expressou seu temor de que a China pode ter conspirado para matá-lo, tendo treinado oficiais do sexo feminino colocando veneno em seus cabelos e roupas, disse o líder budista tibetano ao jornal britânico Sunday Telegraph. A China, que controla o Tibete desde 1850, acusou repetidamente os tibetanos exilados, incluindo o Dalai Lama, de estimular a dissidência contra o governo. O Dalai Lama fugiu para a Índia em 1959, após um levante fracassado.
No ano passado, o Dalai Lama foi alertado que agentes chineses treinaram mulheres tibetanas para matá-lo, informou o Sunday Telegraph. Questionado sobre a trama de assassinato, o Dalai Lama disse: “Oh, sim. Com venen ono cabelo e no cachecol (…) Supostamente procurando receber minha bênção (…) Nós recebemos essa informação”, disse o líder tibetano. “Eu não sei se é 100% correta. Não há possibilidade de se verificar”, disse ele em um inglês precário, através de um vídeo postado no site do Sunday Telegraph.
Os comentários do Dalai Lama acontecem após uma série de protestos contra o domínio chinês em áreas tibetanas do país, o que levou a decisão do Partido Comunista de aumetnar a presença das forças de segurança.
O vencedor do Prêmio Nobel da Paz, de 76 anos, deve visitar a Catedral de St Paul, em Londres, para receber US$ 1,7 milhões do Prêmio Templeton pelo seu trabalhode promoção da dimensão espiritual da vida.
