Nesta terça-feira (17/09) o céu do Distrito Federal foi encoberto pela fumaça proveniente de incêndios em vegetação na região.
A densidade da névoa impactou negativamente a qualidade do ar, especialmente nas proximidades do Parque Nacional de Brasília, onde a visibilidade foi severamente afetada.
Um dos principais poluentes identificados foi o material particulado PM 2,5, cujas concentrações excederam em 11 vezes o limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Foi detectado, em sua atualização às 1h da terça-feira, qualidade do ar “insalubre para grupos sensíveis”.
PM 2,5
Essas partículas, menores que 2,5 micrômetros, são altamente inaláveis e podem trazer sérios riscos à saúde a curto e longo prazo.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Paho) observa um aumento nas evidências sobre os danos que a poluição atmosférica causa à saúde.
A exposição a poluentes como PM 2,5 está ligada a mortes prematuras e ao aumento de internações.
Essas partículas têm a capacidade de penetrar profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea, levando a doenças cardiovasculares, derrames e complicações respiratórias.
O Ministério da Saúde sugere algumas medidas para reduzir os riscos à saúde:
- Aumentar a ingestão de água
- Reduzir a exposição à fumaça
- Fechar portas e janelas
- Umidificar o ambiente
- Usar purificadores de ar
- Utilizar máscaras PFF2, PFF3, N95 ou P100 em ambientes externos.
- Evitar atividades físicas ao ar livre durante períodos de alta poluição.
*Com Agências