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Credores do Grupo João Lyra vão ao CNJ e STJ contra Tribunal de Justiça

A falência do Grupo João Lyra vai ganhar novos capítulos e o próximo alvo dos credores é o Tribunal de Justiça de Alagoas. Os bancos do Brasil, Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e instituições financeiras internacionais se uniram e estudam entrar com ações, contra o TJ, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“A alegação é que os magistrados alagoanos estão demorando em julgar os pedidos de falência”, disse um dos credores ao Repórter Alagoas.

Um dos documentos a ser anexado pelos credores são as exceções de incompetência, que tramitam no TJ. Na exceção de incompetência, o Grupo João Lyra alega que a Vara Cível e Criminal de Coruripe não tem competência para julgar os pedidos de falência do Grupo João Lyra porque a sede da Laginha Agroindustrial S/A está em Maceió e não na cidade do litoral sul alagoano.

“É uma estratégia para adiar o julgamento dos pedidos de falência”, explicou o credor.

As exceções de incompetência são do banco londrino Calyon e Banco do Nordeste. Com este recurso, a decisão sobre o futuro das empresas do congressista mais rico do Brasil é adiado para janeiro- a última sessão do TJ alagoano foi realizada nesta terça-feira (18).

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