CPMI da Mulher relata impunidade no caso Alexystaine

O caso de tortura e assassinato do jovem José Alexystaine Laurindo, de 16 anos, integra a lista de crimes denunciados pela CPMI da Violência Contra a Mulher. O relatório foi aprovado no início do mês de julho.

A mãe do jovem, Ana Cláudia Laurindo, falou às deputadas e senadoras da comissão mista, que veio ano passado ao Estado verificar o funcionamento das instituições públicas no combate à violência e à impunidade contra as mulheres.

Tudo sobre o caso Alexystaine

Laurindo relatou o caso do filho à CPMI, que aos 12 anos jogou uma pedra que acertou uma viatura da guarda municipal e acabou sendo perseguido, espancado e preso, na cidade de Matriz de Camaragibe (litoral norte deAlagoas). Isso foi em 2007. O delegado denunciado como torturador foi excluído do inquérito e hoje atua na região norte de Alagoas.

Em 2010, o jovem foi assassinado. E o crime foi investigado pelo mesmo delegado que foi denunciado à Corregedoria da Polícia Civil alagoana (e arquivado, apesar das fotos e testemunhos). O caso foi tratado como acerto de contas, acusando Alexystaine e a família dele como envolvida em drogas.

Veja trecho do relatório da CPMI:

logosenadogeral

taine

.