A nomeação de novos promotores para suprir a carência nas comarcas do interior começa a ser prejudicada com a possibilidade- cada vez mais concreta- da derrubada do veto, do governador, ao corte de R$ 16 milhões proposto pelos deputados estaduais. A decisão final da Casa de Tavares Bastos deve ser anunciada nos próximos dias.
Os candidatos aprovados no concurso devem ser chamados para o cumprimento das etapas do concurso, mas a nomeação não será uma certeza- por causa do orçamento do MP.
“Em pleno ano eleitoral, onde se exige a atuação mais expressiva de um representante do Ministério Público nas cidades de Alagoas, existe a possibilidade de o nosso órgão não ter condições de nomear os classificados no concurso. A quem interessa não ter um promotor nas cidades para fiscalizar?”, questiona Adilza Inácio de Freitas, presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas, a Ampal.
Os vetos foram lidos ontem, durante a sessão ordinária na ALE, e tramitarão pelas comissões antes da apreciação de todos os deputados em plenário.
