Herbert Mota, Alexandre Toledo, Jorge Vilas Boas e Rozangela Wyszomirska. São estes os nomes que comandaram a saúde estadual alagoana entre os anos de 2010 e 2016, período que, segundo a Polícia Federal, foram gastos, sem licitação, R$ 237.355.858,91 em recursos públicos. Deste dinheiro- exatos- R$ 172.729.294,03 do Sistema Único de Saúde.
A PF não divulgou nomes dos envolvidos. Um deles, ao menos, foi conduzido coercitivamente para a PF: Rozangela Wyszomirska, hoje reitora da Uncisal.
Levantamento realizado pelo blog no portal Transparência- mesma fonte consultada pela PF nas investigações da Operação Correlatos- mostra que de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2016, a Sesau pagou R$ 3,5 bilhões em recursos públicos para as mais diversas ações- maioria delas: pagamento de servidores.
Destes R$ 3,5 bilhões, o dinheiro gasto sem licitação -ou em licitações fracionadas- somam 7,9% do total do dinheiro da saúde estadual.
Lembrando que a PF apura, neste caso, exclusivamente a verba federal desviada. Como mostrado acima, via SUS.