Corpo de Chico Anysio é cremado no Rio

Emocionado, Bruno Mazzeo, filho de Chico e que também faz carreira como humorista, agradeceu, momentos antes da cremação, aos cinco mil fãs que passaram pelo velório, realizado no sábado, apontando que “ver o povo na porta do Theatro Municipal me deixou muito feliz. O agradecimento a uma pessoa que dedicou 65 anos da sua vida para alegrar".

Jovem Pan

Foi cremado, no início da tarde deste domingo, o corpo do humorista Chico Anysio, que morreu na sexta-feira, aos 80 anos, após sofrer uma parada cardíaca que encerrou três meses de muita luta contra problemas diversos que o mantiveram internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona Sul do Rio de Janeiro.

Reservada a amigos e parentes, a cremação ocorreu no Crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no Cemitério do Caju, que fica na zona portuária da Cidade Maravilhosa, e as cinzas serão, em breve, levadas para os dois locais indicados por Chico Anisyo em testamento: Maranguape, a cidade cearense em que ele nasceu, no dia 12 de abril de 1931, e uma floresta atrás do Projac, a sede da Rede Globo no Rio de Janeiro.

Emocionado, Bruno Mazzeo, filho de Chico e que também faz carreira como humorista, agradeceu, momentos antes da cremação, aos cinco mil fãs que passaram pelo velório, realizado no sábado, apontando que “ver o povo na porta do Theatro Municipal me deixou muito feliz. O agradecimento a uma pessoa que dedicou 65 anos da sua vida para alegrar”.

Enquanto Malga di Paula, última mulher do humorista, chegou muito emocionada e pediu para que os jornalistas aceitassem sua recusa em conversar com a imprensa, Zélia Cardoso de Mello, ex-mulher e mãe de dois dos filhos de Chico, lamentou a morte do ex-companheiro, apontando que ele “deixou um legado de trabalho e foi um exemplo de caráter”.

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