Concurso: mulher é presa ao tentar fazer prova no lugar da outra; tiros e tensão em Arapiraca

Presos fugiram de presídio e assustam candidatos em Arapiraca

Railton Teixeira
reporternordeste.com.br

Uma mulher foi presa pela Polícia Federal (PF) ao tentar fazer as provas do concurso do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) no lugar de outra. O fato ocorreu no momento em que M.B.F.O, 25 anos, apresentou uma documentação falsa ao tentar se passar por A. V. S, 28 anos, as identidades das envolvidas foram preservadas, no Colégio Santa Úrsula, no bairro da Jatiúca, neste domingo (04).

O serviço de inteligência da PF, após uma denúncia anônima, vinha investigando uma possível fraude no ato da inscrição para o concurso. Após longas investigações, a PF descobriu que a acusada se passava por outra.

Por volta das 14 horas, de acordo com a PF, logo após a acusada assinar e colocar as impressões digitais na prova e no cartão de respostas, os fiscais da Copeve pediram para a candidata se retirar da sala da prova e se dirigir a coordenação.

Ao ser interrogada, a acusada confessou que estava fazendo a prova no lugar de outra pessoa. Ela foi conduzida até a sede da PF, onde foi lavrado o flagrante por uso de documento falso. De acordo com a PF, os outros candidatos que estavam na sala, onde a acusada faria a prova, não ficaram sabendo de nada.

Em Arapiraca, a 120 km de Maceió, cerca de 10 presos invadiram as instalações da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) onde aproximadamente mil pessoas faziam as provas do concurso do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), após fugirem do Presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza.

No momento do ocorrido, as provas da unidade foram canceladas, devido o tiroteio entre os agentes penitenciários, polícia e os detentos, e os candidatos tiveram que deixar o estabelecimento.

Carlos Almeida, responsável pela realização do concurso, em entrevista ao reporternordeste.com.br não descartou a possibilidade de anulação das provas do concurso em todo o estado. Segundo ele, a decisão vai depender de uma reunião com todos os membros do concurso.

Em breve será realizada uma reunião será marcada para discutir sobre este assunto”.

De acordo com ele, os candidatos não podem ser prejudicados e realizar um novo concurso apenas com os afetados não é viável.

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