Estamos então despertando todas as manhãs sob as névoas das informações atualizadas. O vírus do medo nos aborda. Pensamos nos familiares, amigos, e em nossos próprios projetos. De repente, a ameaça está no ar.
Mas não é apenas isso. Também despertamos para a lembrança de que neste exato instante nosso país está sendo (des)governado por Jair Bolsonaro, o cavaleiro da morte, destruidor da ciência e da saúde pública em um país gigantesco.
Um dos seus primeiros alvos: Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz, promotora de saúde com alcance social, território da pesquisa e do conhecimento científico que neste exato momento nos traria a todos a chama da esperança, assim como fez na situação que envolvia Zica e microcefalia, entre outras.
Como esquecer o bombardeio de Bolsonaro tornando os cientistas da Fiocruz, alvos do seu governo de morte?
A nação precisa de ciência e de cientistas. Mas Bolsonaro, o caluniador, desde que assumiu a cadeira que não honra, exibiu a faixa que não dignifica, que investe em calúnias, perseguições e cortes orçamentários, ferindo os nichos da cientificidade brasileira.
Esta realidade é mais amarga do que as ameaças trazidas por qualquer epidemia, porque é a partir dela que sabemos sobre a derrota do nosso país dentro dele mesmo.
Lutar pelo Brasil é lutar pela vida! Pela nossa, pela vida dos nossos amores e pela vida de todos nós, que parecemos tatear dentro dessa bolha imensa movida a deboche, fake news e medo do amanhã.
Seguremos as mãos, meus irmãos e irmãs!
