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Como perdoar um “espiriminion”

Meu perfil no facebook tem recebido visitas mal educadas de pessoas que carinhosamente chamamos de “espiriminions”, em linguagem coloquial recente nas mídias do país. São espíritas “bolsominions”, apoiadores confessos de Bolsonaro, o genocida.

Tudo seria apenas cômico se não estivesse vinculado ao momento político de perfil grave, somando defesa de golpes, instalação de ditaduras, negacionismo científico em plena pandemia, aumento do feminicídio e da homofobia, intolerância religiosa e cerceamento das liberdades, mais derrocada econômica e cultural da nação, como exemplos dos danos que a política bolsonarista trouxe e agravou.

Assim sendo, renovamos nossos votos de compromisso com a escrita denuncista dos males que a política de Bolsonaro provoca, inclusive no meio espírita brasileiro, através de médiuns desviantes e seguidores fanáticos.

Enfrentaremos esta onda de arcaísmo e elitismo religiosista com a compreensão evolutiva da experiência encarnatória presente, no comprometimento com as políticas a favor da vida, da ciência e das liberdades.

“Assim é que os espíritas, caminhando de acordo com o Espiritismo, com a ciência e com a vida, hão de viver em constante renovação, sacudindo os restos do passado, atiçando o fogo do presente, para fundir no cadinho das novas ideias e das ações nobres e heroicas a vida sempre renovada e perfectível do porvir.” (PORTEIRO, p.80)

Sim meus irmãos e irmãs, nunca foi pecado, sempre foi e continua sendo política! Por isso precisamos nos instruir e atualizar as instruções.

Os que estão hipnotizados pelo bolsonarismo estacionaram no senso religioso arcaico mas contam com o recurso divino do arbítrio para o despertamento no tempo que lhes convier. Nós precisamos continuar semeando esperanças na terra do ódio.

Somente o conhecimento nos possibilita amar os que se tornam nossos inimigos.

PORTEIRO, Manuel. Espiritismo Dialético. Edição Digital. PENSE – Pensamento Social Espírita <www.viasantos.com/pense

 

 

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