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Delegacias superlotadas e obras de novo Cadeião não saem do papel

A promessa da construção da Cadeia Pública de Alagoas, com capacidade para 449 presos provisórios, ainda não saiu do papel. Mais de 500 presos superlotam delegacias de Alagoas. Algumas delas interditadas por não oferecerem segurança ou condições higiênicas a presos ou funcionários.

A Delegacia de União dos Palmares tem três celas, com capacidade para quatro pessoas cada uma. E ainda recebe presos das cidades de Ibateguara e São José da Laje. As delegacias das duas cidades estão interditadas.

Em União dos Palmares, são 24 presos nas celas. A capacidade é para 10.

Para acabar com a superlotação, deveria ser construída a Cadeia Pública, via Governo Federal, com capacidade para 449 presos provisórios- desafogando todas as delegacias de Alagoas. Problema é que não há previsão para o início das obras, orçadas em quase R$ 18 milhões.

A Cadeia vai ser construída no sistema prisional, ao lado do presídio Baldomero Cavalcanti. São 54 celas.

Segundo o intendente Geral do Sistema Prisional, coronel Carlos Luna, as obras da Cadeia Pública estão sendo conduzidas pela Verdi Construções- que teve os repasses suspensos pelo Governo Federal por apresentar problemas em obras para presídios em oito estados. Entre eles, Alagoas.

Ele negou a suspensão dos repasses. E disse que as obras de outro presídio, este de segurança máxima (também erguido pela Verdi) serão entregues em novembro. Não deu previsão para as obras da Cadeia Pública.

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