Collor, seu jogo triplo e dívida milionária nas empresas

Senador Fernando Collor, presidente Jair Bolsonaro e a primeira dama Michele Bolsonaro durante cerimônia de Posse do senhor Gilson Machado, Ministro de Estado do Turismo

Fernando Collor vai concorrer à reeleição, Governo ou deputado federal? O esquema de sobrevivência do senador não está descolado do futuro da Organização Arnon de Mello.

As dívidas nas empresas são de R$ 390 milhões. O patrimônio de Collor, que não corre risco de confisco, é de R$ 20,6 milhões. O socorro federal deve ser caro para Collor ser o mais bolsonarista entre os bolsonaristas locais.

Apegado a Jair Bolsonaro e rejeitado por todas as lideranças políticas locais, Collor pode surpreender. Ele pode ser derrotado na disputa ao Senado, mantendo a toada atual, dar rumos surpreendentes à espera de um milagre ou adotar o pragmatismo.

Se disputar o Governo, pode balançar o palanque de Rodrigo Cunha, seu segundo desafeto político (o 1o é Renan Filho), prejudicar a estratégia de Arthur Lira ou inviabilizar Rui Palmeira.

Se escolher mandato de deputado federal, fará ruir todos os acordos politicos celebrados até agora, com meta de alcançar 170 mil votos sozinho, um estrondo e tanto, já que Arthur Lira é quem fechou com os prefeitos em busca deste número.

Seja como for, é tolice subestimar alguém com tantos solavancos na vida pública e ainda sobrevivendo na selva de Brasília.

E ainda recebendo elogios do “Mito”

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