O mais experiente dos candidatos ao Governo é Fernando Collor. Não somente pela longeva carreira na política mas principalmente pelos postos que ocupou e o vasto conhecimento que acumula sobre a máquina pública e os corredores de Brasília- todos eles.
Collor copia Rodrigo Cunha exibindo seu rebanho de prefeitos, exagera ao repetir o nome de Jair Bolsonaro, faz palanque em cima de programas federais e o restante de suas ações são tão ocas quanto injustificáveis.
O senador sabe como acabar com a pobreza, a fome, garantir dignidade aos milhares de alagoanos agregados a programas sociais.
Sabe o que fazer na economia, onde alcançar o setor produtivo, investir no micro e pequeno empresário, estimular as feiras livres e a agricultura familiar, dar ao sertanejo vida diferente com o Canal do Sertão, puxar Alagoas para os trilhos do século 21.
Sabe como ser o melhor candidato entre todos os nomes apresentados até agora.
Mas ele escolheu ser tão comum e superficial quanto os outros.
Talvez isso explique a insistente e histórica altíssima rejeição que carrega quando escolhe disputar o Executivo.
Quem não tem o que dizer não está preparado para ouvir.