E talvez este seja um erro no cálculo político do senador que estava em Sergipe ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que defendeu o uso de armas em nome da democracia.
Se existia alguma dúvida de que Bolsonaro não estivesse no comando do país, esta parte do discurso oferece certezas. O presidente da República está submetido às decisões do centrão, não vai aceitar o resultado das urnas e promete tumultuar o Brasil, também pela cortina de fumaça que ajuda a esconder os nossos reais problemas.
Só que mesmo nas redes sociais, onde o bolsonarismo ganha mais força e se alastra mais rápido, esse discurso pouco se sustenta. Ou seja, o Brasil de 2022 não é o mesmo de 2018.
Fernando Collor talvez não tenha percebido este detalhe, mas é difícil acreditar que o senador meta os pés pelas mãos sem enxegar o que, ainda, não é visto pelo resto dos mortais.
As próximas pesquisas e o tempo dirão mais a Collor e a todos nós sobre o cenário montado para ouubro.
