Representantes do Colegiado de Maternidades reuniram-se, nesta sexta-feira (26), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com maternidades e hospitais parceiros para discutir a vinculação e contratualização no município e no Estado. Na ocasião, os representantes das entidades entregaram relatórios, escalas de plantão e o número de partos que aconteceram no período carnavalesco para reforçar o que foi alinhado na contratualização.
De acordo com Suzângela Dórea, coordenadora da Rede Cegonha do Município, a prática da vinculação é regulamentada por lei e reconsidera a sobrecarga de gestantes nas unidades destinadas especialmente no atendimento de alto risco, como a Santa Mônica e o Hospital Universitário. “Durante o pré-natal, realizado nas próprias unidades de saúde do Município, a gestante já fica sabendo se sua gravidez é de risco habitual ou de alto risco. No caso de gestante com risco habitual, o local do parto será escolhido de acordo com a proximidade da moradia da usuária”, explicou.
A coordenadora destaca ainda que com o trabalho realizado pela Rede Cegonha já houve uma significativa redução do número de partos cesarianas. “Em 2013 tínhamos um índice de 62,5%, em 2014 esse número caiu para 52,4% e em 2015 atingimos 49,4%. É uma grande vitória, mas precisamos reduzir ainda mais esses índices”, afirmou Suzângela Dórea.
Durante o encontro, os membros e parceiros do Colegiado analisaram o sistema de atendimento dessas unidades diante do que preconiza o Termo de Compromisso firmado sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos hospitais que atendem pelo SUS, depois do episódio que gerou problemas no atendimento de parturientes durante o período carnavalesco.
A contratualização das maternidades fortalece a rede de atenção à saúde da mulher, em especial gestantes e seus bebês. Com a rede foi possível estabelecer protocolos de trabalho, como o monitoramento do mapa de vinculação hospitalar e a criação do canal de diálogo constante por meio do Colegiado de Maternidades.
Ascom/SMS