CNJ adia julgamento de convênio, sem licitação, assinado entre TJ e Banco do Brasil, de mais de meio milhão de reais

Conselho questiona legalidade da prestação de serviços, que incluiu cessão de espaço público no fórum do Barro Duro

reporternordeste.com.br

A pedido do conselheiro Ney Freitas, foi adiado o julgamento, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do procedimento de controle administrativo movido pelo CNJ contra o Tribunal de Justiça de Alagoas. O adiamento saiu no julgamento desta terça-feira, em Brasília.

Na prática, o TJ alagoano é questionado quanto a legalidade de um contrato de prestação de serviços, entre o TJ e o Banco do Brasil, com interveniência do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário.

O convênio foi feito sem licitação, valeu R$ 623.833,34 a instituição financeira, além de cessão de espaço público, gratuitamente, no fórum do Barro Duro.

Na época, março de 2010, a então presidente do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento determinou abertura de inquérito no tribunal, para apurar a suposta ilicitude do convênio.

No dia 22 de março deste ano, o Banco do Brasil foi intimado a dar explicações sobre o assunto.

.