Por Silvio Rodrigo
A abertura das chuvas neste mês de abril evidenciou a fragilidade da capital alagoana em termos de infraestrutura urbana e saneamento básico.
Na noite de segunda-feira (15/04), moradores da Grota do Arroz, na Mangabeiras, realizaram um protesto na avenida Comendador Gustavo Paiva, uma das mais movimentadas de Maceió, bloqueando o trânsito ao atearem fogo em pneus.
Os manifestantes exigiam melhorias na infraestrutura local e cobravam do prefeito de Maceió, JHC (PL), a efetivação das promessas feitas à comunidade.
Em cartazes, foram apresentadas diversas reivindicações, como a necessidade de saneamento básico, a frustração com promessas não cumpridas e a urgência de obras e calçamentos na região.
Veja imagem:
O engajamento popular reflete a luta intensa dos moradores de Maceió: demandas históricas por qualidade de vida e pelo direito à cidade.
A questão agora é se as preferências políticas do campo progressista serão capazes de atender às necessidades não supridas pela gestão da extrema-direita representada por JHC, que carece de diálogo com a classe trabalhadora.
As divisões estão claras: a vitória da abordagem de JHC baseada em marketing não é consensual entre os mais vulneráveis. A realidade do dia a dia revela a luta das pessoas contra a lama e desafios constantes.
“Queremos saneamento básico!” ecoa o clamor por uma cidade digna que muitos ignoram.
“Não somos porcos para viver na lama!” enfatiza a busca pelo mínimo de civilidade e ética na política local.
