Citados em escândalos, Sarney e Renan ficam de fora de programas eleitorais do PMDB

Ex-prefeitos, senadores, deputados federais desfilam na propaganda eleitoral gratuita, com duração de 33 segundos, na mídia nacional. Todos são capitaneados pelo vice-presidente da República, Michel Temer

Mais conhecidos pelo passado polêmico que a estrada eleitoral, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Casa, José Sarney, mostram força política no governo Dilma Rousseff, mas são desprezados na hora de aparecer na televisão, mostrando as estrelas do PMDB- algumas com carimbo no passaportes das urnas eletrônicas, no mês de outubro.

Uma destas estrelas é Gabriel Chalita, o ex-tucano que fez campanha para Dilma, em São Paulo. Ou ainda o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Ex-prefeitos, senadores, deputados federais desfilam na propaganda eleitoral gratuita, com duração de 33 segundos, na mídia nacional. Todos são capitaneados pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

Todos, menos Renan e Sarney.

Ambos são responsáveis por dois grandes escândalos no Senado.

A empresa Mendes Júnior pagava R$ 12 mil à jornalista Mônica Veloso- que tinha sido amante de Renan e com ele teve um filho. A relação com de Renan com os lobistas piorou quando veio à tona a compra de rádios em sociedade com o deputado federal João Lyra (PSD)- em nome de laranjas, além de tráfico de influência com a fábrica de refrigerantes Schincariol, uso de notas fiscais frias em nome de empresas fantasmas. Ele se salvou das seis representações- movidas contra ele- no Senado, que pediam a sua cassação. Escapou de todas. Desgastado, deixou a presidência do Senado, em 2007.

Em 2009, Sarney era citado no escândalo dos atos secretos, do Senado- um gigantesco organograma de 181 diretorias.

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