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Cientistas explicam porque o tempo parece passar cada vez mais rápido

R7

Você com certeza já pensou que “o tempo está passando mais rápido ultimamente”. É comum pensar isso, tanto, que diversos pesquisadores estudam os motivos para termos esse tipo de impressão. A curiosidade envolve o fato de que o tempo é algo exato e não deveria parecer diferente, mas a resposta passa pelo nosso cérebro e percepção do tempo.

Uma série de estudos já foi feita para tentar matar essa charada e algumas respostas interessantes já foram feitas: um estudo feito Fergus Craik, do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto, afirmou que a idade influencia a nossa percepção de tempo.

Os motivos para isso são diversos, como descreveu a revista Galileu: quando somos jovens, uma série de substâncias produzidas pelo corpo estimulam uma memorização muito mais intensa, o que vai diminuindo bastante com o tempo.

Por isso nossas memórias de quando éramos adolescentes são muito mais vivas e intensas do que do início da idade adulta. Além de fazermos coisas novas e iniciarmos uma nova etapa da vida, nosso corpo está quimicamente preparado para guardar muito mais lembranças dessa fase.

Outro detalhe é a rotina. Ser adulto geralmente é conviver com a rotina, e o cérebro tende a, digamos, otimizar memórias similares. Então, dificilmente lembramos a maioria das coisas que comemos em nossa rotina normal, quem vemos no metrô e coisas assim. Fazer coisas novas é uma das chaves para guardar mais memórias e consequentemente “diminuir a velocidade do tempo”.

É por esse motivo que lembramos de nossas férias o ano inteiro (e ficamos com saudades dela): pelo fato de fazermos coisas diferentes. A saída para alterarmos nossa percepção de tempo é fazermos coisas novas com frequência maior, ou algo muito irritante, que “torne  o tempo mais lento”

Estudo afirma que ter um chefe ruim pode ser tão prejudicial quanto fumar um maço de cigarros por dia

Um estudo publicado pela Quartz possui um resultado assustador: ter um chefe que te estressa é tão ruim para sua saúde quanto fumar um maço de cigarros por dia. Quanto mais tempo você passa no emprego, pior para sua saúde, tanto física quanto mental.

Segundo um levantamento da revista científica da American Psychological Association, cerca de 75% dos trabalhadores americanos afirmam que seus chefes são “a principal fonte de estresse diário.

A maioria desses funcionários (59%) afirmam estar em empregos as quais não podem pedir demissão ou mudarem de setor, embora uma pesquisa suplementar da Quartz afirme que, em muitos casos, o conforto no trabalho possa estar por trás dessa inércia.

Uma investigação da Escola de Negócios de Harvard e da Universidade de Stanford, compilando dados de diversas pesquisas de saúde no ambiente de trabalho afirmou que tensões no trabalho aumentam em 50% o risco de contrairmos alguma doença mental ou de humor grave.

A American Psychological Association fez uma lista de características que um “verdadeiro chefe ruim” possui para não confundir ninguém!

Segundo eles, ele geralmente é narcisista, agressivo e com traços violentos, além de sempre levantar a voz.

Somado a chefes ruins, a pressão pelo emprego e competitividade também pode afetar a saúde mental de qualquer funcionário, segundo estudos anteriores sobre o assunto.

Segundo conclusões dos dois estudos, tanto da associação de psicólogos americanos, quanto de Harvard, os problemas resultantes desse estresse são tão ruins “quanto fumar um maço de cigarro por dia”.

Segundo pesquisadores de Harvard, uma boa maneira de evitar o aumento de estresse, é evitar qualquer de tipo de contato com trabalho em dias de folga, cortando todo o tipo de comunicação com funcionários e chefes durante o fim de semana, por exemplo.

Saiba como as redes sociais estão mudando o seu cérebro

Com mídias sociais sendo utilizadas por cerca de um terço das pessoas no mundo, é de se esperar que toda essa tecnologia tenha causado algumas mudanças no cérebro das pessoas.

Não consegue se desconectar? Há estudos que apontam: 5% a 10% das pessoas são incapazes de controlar quanto tempo eles passam online. Embora seja um vício psicológico, o escaneamento do cérebro dessas pessoas mostram uma deficiência similar a daqueles que são viciados em substâncias tóxicas.

Também existe uma degradação de massa branca nas regiões do cérebro que controlam o processamento emocional, foco e tomada de decisões.

Como nas redes sociais as pessoas recebem “recompensas” imediatas (“Olha, aquele menino curtiu minha foto”, “Meu vídeo no Face está fazendo o maior sucesso!!”) com muita facilidade, o cérebro tem a tendência de fazer com que você queira cada vez mais essa sensação de felicidade que consegue ao ser “bem-sucedido nas plataformas sociais”.

Também existem mudanças quando falamos de capacidade multitarefa. Você pode achar que pessoas que usam redes sociais sejam mais capacitadas para fazer várias coisas ao mesmo tempo, certo?

 

Bom, estudos mostram que pessoas que usam muito redes sociais perdem feio para quem não usa, em questão de serem capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Fazer muitas coisas online reduz a capacidade do seu cérebro de filtrar interferências de atenção no trabalho que você está executando e torna mais difícil também guardar informações na memória.

A síndrome da vibração fantasma também é um novo fenômeno psicológico que faz as pessoas pensarem que o celular no bolso está vibrando, quando na verdade ele está parada.

Em um estudo, 89% das pessoas disseram que têm essa sensação pelo menos uma vez a cada duas semanas.

Mídias sociais também são responsáveis pela liberação de dopamina, uma substância química que faz você se sentir bem. Cientistas descobriram que o cérebro das pessoas fica muito mais ativo quando elas estão falando sobre si mesmas, ao invés de ouvir os outros.

Boa notícia para a galera do Tinder: casais que se cumprimentam pela primeira vez online tendem a gostar mais um do outro do que se tivesse se conhecido pessoalmente primeiro.

 

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