Cidade decreta emergência, por não recolher lixo

A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de Sorocaba acompanharão caminhões e ônibus que foram disponibilizados por empresas para colaborar com a solução do problema e recolher o lixo acumulado pelas ruas e calçadas

Terra

A prefeitura de Sorocaba, a 107 km de São Paulo, decretou neste sábado estado de emergência na saúde pública em função da greve dos coletores de lixo da cidade, que entrou no terceiro dia. De acordo com o prefeito Vitor Lippi, o sindicato dos coletores está intransigente. “Essa ação põe em risco a saúde pública. Não iremos e não podemos ficar reféns daqueles que não pensam no bem comum”, alertou o prefeito.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de Sorocaba acompanharão caminhões e ônibus que foram disponibilizados por empresas para colaborar com a solução do problema e recolher o lixo acumulado pelas ruas e calçadas.

Sorocaba conta com 220 funcionários, que trabalham na empresa Gomes Lourenço, responsável pela coleta. Eles exigem aumento salarial de 18%, mas o oferecido pela empresa foi de 13,63%, índice que não foi aceito pelos coletores.

Por meio de de nota, a Secretaria de Obras afirmou ter pedido à empresa que sejam mantidos pelo menos 75% dos funcionários da coleta por se tratar de um serviço essencial. Caso não seja cumprida a solicitação, a empresa corre o risco de ser multada ou ter o contrato com a prefeitura rompido

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