Não é apenas a reeleição das deputadas Cibele Moura e Flávia Cavalcante que está em jogo. A briga é para saber quem vai liderar os votos na região norte, principal celeiro de ambas.
Desde que ganhou o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, Cibele Moura teve mais visibilidade em eventos, nas redes sociais, mas sua oratória segue vazia em análises sobre Alagoas, o Nordeste e o Brasil, talvez por ela acreditar que seu eleitor seja pouco exigente ou tenha o mesmo nível intelectual de aclamados liberais alagoanos.
Paripueira, administrada pelo pai dela Abrahão Moura, foi uma das cidades onde Jair Bolsonaro teve mais votos que Fernando Haddad em 2018. Logo no começo do mandato, Cibele se comportou como uma Bolsonaro de saias na Assembleia. O modismo foi um fiasco.
Ela passou então a se comparar, em fotos, a Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido, mesmo sem ela conhecer o tal liberalismo thatcheriano.
É um mal destes tempos e para a “Deputada Estadual + jovem do 🇧🇷” parece que estas obrigações são acessórias.
Quem sabe o desafio de repetir o desempenho de 2018 nas urnas do norte alagoano faça Cibele conhecer a Alagoas real? Torçamos.
