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Chico Rey: Samu enviou ‘ambulância simples’ para socorro; caso era mais grave

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A morte, em Maceió, do cantor sertanejo Francisco Gomes, o Chico Rey, que fazia dupla com Paraná (os dois cantavam o chamado “sertanejo de raiz”), mostrou, mais uma vez, as condições (deficitárias) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na capital alagoana.

Chico Rey, que tinha 63 anos, estava no hotel Radisson, em Maceió, onde passava férias com a família. Tinha histórico de problemas de saúde e fazia hemodiálise (tratamento nos rins), segundo informa o TNH1.

O blog apurou que às 12hs36 da tarde desta sexta-feira (26), o Samu foi acionado para atender o cantor.

Para o local foi deslocada uma ambulância tipo USB (Unidade de Suporte Básico).

Ao ser socorrido, ele tinha um sangramento intenso da fístula (ligação da artéria e da veia).

Pediu-se apoio de uma ambulância para casos mais graves, a USA (Unidade de Suporte Avançado).

E a USA não apareceu. Ela não estava disponível.

Pela USB, ele foi levado ao Hospital Vida.

Lá, tentaram a reanimação. Mas, ele não resistiu.

Ele morreu de choque hipovolêmico por hemorragia, devido uma fistula que foi rompida.

Procurada, a assessoria de imprensa do Samu confirmou que, para o local, foi deslocada uma ambulância de suporte básico.

Uma resposta

  1. É essa uma das poucas situações caóticas de suporte da saúde pública a nossa população, em especial o SAMU MACEIÓ (serviço lindo, maravilhoso e essencial para todos) q enfrenta uma desvalorizaçao terrível.

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