Odilon Rios
reporternordeste.com.br
O procurador Geral de Justiça, Eduardo Tavares, vai entrar, com uma Ação Direta de Inconstitucinalidade (Adin) contra a Câmara de Vereadores da capital. O motivo é a aprovação, pelo legislativo, de uma lei que desobriga o edil a morar em Maceió. A lei acaba abrindo uma brecha: a candidatura de um vereador em outro município.
A emenda beneficia o vereador Carlos Ronalsa (PP), que quer ser candidato a prefeito, em Piaçabuçu.
A Câmara recebeu nesta terça ofício assinado pelo chefe do MP alagoano, pedindo explicações sobre o projeto. Logo depois, Eduardo Tavares dá entrada a Adin.
Mas, o tempo pode ajudar os vereadores. “A questão é quando isso deve ser aceito pela Justiça. E quanto mais tempo, melhor para os vereadores que querem deixar Maceió e se candidatar em outra cidade”, disse um integrante da Casa Guimarães- sob anonimato.
O procurador da Câmara, Diógenes Tenório Júnior, confimou o protocolo do documento, assinado por Eduardo Tavares.
“O procurador pede explicações sobre a lei”, disse.