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Centro Universitário Cesmac incentiva cultura em Alagoas

Na noite de sexta, 22 de setembro, o jornalista Odilon Rios lançou seu quarto livro, “Bode pendurado no sino e outras crônicas”, no auditório do Centro Universitário Cesmac.

O evento ocorreu com o timbre de honra e dignidade da instituição, agregando valores ao trabalho do escritor, que goza no auge de sua carreira de mais de duas décadas como jornalista, da afirmação na área do trabalho literário.

Na apresentação do livro, Douglas Apratto Tenório, que é historiador e Vice-Reitor da instituição, afirma sobre o autor: “Surge um nome novo na constelação cultural de Alagoas: Odilon Rios. Não é tão novo assim no jornalismo, de onde é originário. E fez sua carreira com sucesso, com proficiência. Quem acompanha as notícias na imprensa, o conhece por sua pena desassombrada, faro sherloquiano para trazer a lume matérias instigantes e perturbadoras para o “status quo”. Em tempo: não é também nenhum membro da terceira idade, na verdade é ainda jovem e tem muito futuro pela frente”.

O prefaciador Bob Fernandes que é jornalista e escritor com larga estrada em veículos de comunicação nacionais e hoje mantém o canal ‘Bob Fernandes’ no youtube onde trata majoritariamente de temas políticos e agrega milhares de seguidores, diz sobre a obra: “No seu ‘Bode pendurado…’ Odilon mostra como o jornalista pode , e para o bem geral da nação deve, seguir sendo jornalista mesmo quando parece estar transmutando em historiador. Até porque nada impede, muito ao contrário, que historiadores circulem pelos biombos, emprestando brechtiano distanciamento, outros olhares e escutas em relação às Suas Senhorias, os Fatos”.

Enquanto leitora acrescento que o trabalho desenvolvido na área extensa da crônica jornalística traz uma contribuição magnífica à historiografia alagoana, sempre tão aprisionada nas egóicas edições acadêmicas, e por isso mesmo, uma ilustre desconhecida do povo.

Odilon escreve para ser compreendido. Abre as cortinas com as mãos gentis ou ásperas das circunstâncias, e o resultado final é informação:

“Os canhões e as fofocas se uniram. Espalhava-se que os negros eram criminosos, ladrões de comida. A Serra da Barriga guardava um antro de ladrões e assassinos. Semearam o ódio, de olho nas terras dos Palmares”. Resume em um trecho na crônica “Metamorfose”.

Obra digna de todo apoio que recebeu do Cesmac, através dos seus representantes, e da acolhida que os leitores demonstraram indo ao encontro do livro no lançamento, encomendando por via online, telefonemas, etc.

Alagoas tem movimentação cultural, e nas celebrações dos seus 50 anos, o Centro Universitário Cesmac honrou o autor com o selo da festa em um lindo banner.

 

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